segunda-feira, julho 25

O ar que ele respira

Boa Noite Sociedade

Maravilhosa 


O que dizer dessa autora que acabei de conhecer e já considero pacas? Eu acabei de ler "O ar que ele respira" e se eu estivesse em casa ia deitar e chorar um pouquinho. Toda vez que leio um livro ele se torna parte de mim, e essa estória tem um peso emocional tão grande, que seja de tristeza ou alegria, merecem minhas lágrimas.
Ano: 2016 Páginas: 308 - Autora: Brittainy C. Cherry  Editora: Record- Skoob            


-Um ano atrás Elizabeth perdeu o marido em um trágico acidente.
-Um ano atrás Tristan perdeu a esposa e o filho em um trágico acidente.

Depois de perder o marido, Elizabeth foi morar com a filha Emma na casa de sua mãe, não tinha condições de continuar em sua casa com todas as lembranças de uma casamento nem sempre perfeito, mas, sempre feliz. Depois de um ano morando com a mãe, apesar de não se sentir totalmente pronta para voltar, Elizabeth decidiu eu já estava na hora. Estava quebrada demais, infeliz demais e morria de medo de ser um peso para Emma como sua mãe tinha se tornado para ela após a morte de seu pai. Depois de uma das (muitas) saídas da mãe, Elizabeth se levantou no meio da noite fez suas malas e pegou o carro indo em direção a sua casa, a casa que morava antes do fatídico acidente.


Mas, chegando a sua antiga cidade Meadows Creek um novo acidente acontece, dessa vez, ela atropela o cachorro de Tristan, Zeus.

Quando viu Zeus - a única memória viva da vida que ele um dia teve - atropelado, Tristan perdeu seu foco. Gritou e xingou Elizabeth de todas as formas depois deixou que Elizabeth os levasse de carro até uma veterinária. Na volta Elizabeth também deu carona ao cachorro e seu dono e com isso, perceberam que eram vizinhos, o que deixou Elizabeth constrangida, mas, Tristan não sentiu o constrangimento, ele não sentia nada, não queria sentir nada além da dor já havia muito tempo, fosse ela física ou psicológica. Tristan é um homem rude,  brusco,  que não sorri nunca, extremamente mal encarado e tinha definitivamente os olhos mais sombrios que já ouvimos falar. Ninguém em  Meadows Creek gosta de Tristan,  além de ele ser quem é,  trabalha em uma loja e magia e tarô,  o que não era bem visto pelas pessoas da cidade. 

Elizabeth sabia que existia o homem por trás do monstro, algo tinha deixado aquele homem daquele jeito e Elizabeth sabia que não sossegaria até descobrir o que tinha sido. A primeira coisa que todas as pessoas da cidade fizeram, foi pedir para que ela se afastasse dele, que não desse espaço ou tentasse fazer amizade, não que isso fosse um perigo por parte dele, já que ele não falava com ninguém, mas, Elizabeth precisava descobrir o que tinha acontecido e depois que descobriu que Tristan também tinha perdido a família em um acidente, ficou ainda mais curiosa por ter a amizade de Tristan, pois agora via motivos para o sofrimento e a amargura dele. Não só via como entendia.

O envolvimento dos dois acaba sendo cliché, mas sem deixar de ser chocante. Depois de um beijo intenso eles percebem que enquanto estão juntos, eles se lembram dos parceiros mortos e decidem “usar um ao outro” para manter as lembranças do passado vivas, chegando até a chamar um ao outro pelo nome dos falecidos (sério, eu me assustei e cogitei até parar a leitura, mas, ainda bem que continuei).  Eles continuam fazendo isso por um tempo, mas, como em toda relação “apenas carnal”, chega àquela hora que não é mais “apenas carnal”. E aí tudo fica lindo, e complicado, e maravilhoso, e desesperador, e horrível, e mágico. Não necessariamente nessa ordem.

A escrita da autora me deixou louca, com os dois protagonistas narrando você ficará exigente em querer saber mais, ir mais longe e melhor é que a autora sempre dá um jeitinho de te satisfazer.

Eu nunca falo de personagens secundários,  mas, nesse livro eles merecem um destaque:
-O primeiro vai para Emma,  a filha de Elizabeth é  a melhor criança do mundo.
-Faye vem logo em seguida como a melhor amiga desbocada e constrangedora mais legal da história.
-Tanner é  uma caixinha de surpresas,  da primeira até a última vez que ele tá lá no livro,
você não cansa de se surpreender com ele.
-E é  claro,  o Sr* Henson,  o dono da loja na qual Tristan trabalha.

Por último, mas não menos importante, os acidentes:


Eles estão presentes o tempo todo e você acaba criando mil teorias sobre ele, e dói. Você sofre quando descobre a verdade.  Mas, quando você achar que descobriu, vai ter um daqueles momentos “WHAT A TWSIT!?” de explodir o coração, ai minha sociedade, é como diz o ditado: “segura essa marimba”.


"O ar que ele respira" é um romance intenso e forte e certamente vai ficar uns tempos na sua cabeça, você pode não se apaixonar perdidamente por Tristan e Elizabeth e pode não chorar também, mas, se você me disser que não gostou desse livro, vou mandar você ler novamente porque você certamente leu errado.  Hahahaha.

Com seu misto de amor,  esperança,  afeto,  carinho,  calor,  um bom sexo bem feito sem aquelas estripulias humanamente impossíveis dos romances Hot, dependência, necessidade, tristeza, dor, amor, amor e amor,  “O ar que ele respira” se tornou um dos romances favoritos da minha vida.
Cinco estrelas para ele, em todos os sentidos:




terça-feira, julho 19

A Lista Negra

Textão de Desabafo!

 
 
 
LIVRO LIDO EM  JUNHO/2016
 
Oi sociedade tudo bom com vocês?
Sim, inicio esse post com aquele velho apelo, segue o blog em nome de jesus, amém.
 
Ano: 2012 - Páginas: 272 - Autor: Jennifer Brown Editora: Gutenberg 
 
  


Acabo de ler a lista negra e sou só choro.
 
 Pelo amor de Deus Valerie amiga, que vida desgraçada, que namorado horrível,  que pai de merda.  Maaaas, Como sempre,  tuuudo fica para a mãe segurar,  para mãe sustentar e olha queria aproveitar apra dizer que:  mãe também é gente,  mas parece que ninguém nunca lembra disso.  
 Eu não tenho condições, nem agora, nem nunca, de fazer uma resenha desse livro. Assim como não tive de escrever e algo sobre amor amargo, então a sinopse vai estar aqui, seguida das minhas impressões .
Primeiramente eu quero parabenizar a autora que escreveu um livro sem medo.  Sem medo do que falariam do seu tema, sem medo do que falariam da sua personagem porque não é todo mundo que entende um personagem tão completo e vazio de si ao mesmo tempo como Valerie e quero agradecer por não ter romantizado a dor, a perda, a morte, a vida, E PRINCIPALMENTE o futuro.  Esse livro me deu muito mais do que eu podia esperar, ver que Valerie descobriu quem era enfrentando os familiares das vítimas e não em um consultório psiquiátrico, ver que Valerie não usou seu papel de vitima para esfregar na cara de Jessica o que aconteceu com Troy na festa mesmo tento esse direito, ver que Valerie aguentou tudo o que pode e só depois dos 120% ter estourado com sua família, ver que ela percebeu que não existem pessoas 100% boas ou más,  nem nós mesmos,  me deixou muito feliz.  A lista negra e um livro diferente, é um livro real, é um livro que não tenta ser mais, ser bonito, ser cool. Ele apenas é um livro e isso basta.
 
Dos aspectos da história eu tô com Val o tempo todo, entendo todo o processo dela e fico feliz pela autora ter dado o tempo certo para a personagem se recuperar sem fazer nenhuma passagem de 3 meses depois.
 
Nicholas, ah Nicholas, só precisava de ajuda, de amor, de entender o coração de Deus, de calmaria. Mas, quando você sofre o que ele sofreu, você prefere achar que o mundo tá contra você, sei disso, porque já passei por isso.  É tão mais fácil escolher uma única pessoa, segurar a mão dela e decidir: "Nós dois contra o mundo" do que tentar compreender a dinâmica social na qual você está inserido. Não o culpo, culpa a família desestruturada. Família que da Bad é  sempre uma bosta. Por falar em família, o que falar do pai de Valerie e da melhor amiga dela?  Acredito que a maior dificuldade de passar por algo, não está em passar sozinha. Está em passar sem as pessoas que você mais contava que passariam com você. Família falida, pais separando, puberdade do irmão atacando a gente entende, o que a gente não entende é um pai que nos culpa por existir. Amiga falsa a gente entende, todo mundo tem. Mas, uma amiga da vida que simplesmente tem vergonha da gente por causa do que vão falar dela na escola, é incompreensível. Acho que dos pontos que são válidos a destacar. Todos estão aqui, Valerie sofreu, e eu sofri, Valerie se revoltou e eu fui junto com ela.  Valerie sentiu e eu senti ainda mais, no fim eu por algum momento pensei, e se ela tivesse ficado com o menino popular, tivesse ficado popular e entendesse que não era tão mal e tivéssemos um final romântico e feliz, tudo estaria bem para ela, afinal, ela já tinha sofrido tanto. Não é mesmo?
 
NÃO,  NÃO É!

Valerie talvez seja a minha personagem literária favorita. Talvez seja a que eu mais amei e admirei, ela viveu tudo, passou por tudo, suportou tudo, superou seus medos, superou sua casa, superou seus pais, superou seu "Eu miss negatividade" e saiu, bateu a porta, foi se encontrar.  
Quando Valerie diz que ia usar o tempo dela para se recuperar ao invés de ir para a faculdade, eu logo pensei: Mochilão, viagem, nada de ficar em casa, sai, essa casa não te fez bem e não é que ela me ouviu? 
Eu sei sociedade esse deve ser o meu pior post da vida, mas, eu não podia deixar de fazer.
Eu amo ser leitora, eu amei o livro, um Mega abraço apertado em vocês ♥

 



quarta-feira, julho 13

O menino da lista de Schindler

 

Boa tarde Sociedade

Maravilhosa ♥

 
 
 
Primeiro livro da MLI 2016, o encalhado "O menino da lista de Schindler" se tornou um dos melhores livros que li este ano! Afinal, o que dizer de um livro que conta pra gente a vida de um dos sobreviventes do maior genocídio que nosso mundo conheceu? 
O menino da lista de Schindler vai contar a história de vida que Leon Leyson teve a possibilidade de ter porque um dia Oscar Schindler ousou pensar que judeu,  era gente.
  
Ano: 2014 - Páginas: 256 - Autor: Leon Leyson + - Editora: Rocco - Skoob
 
O livro começa contando a vida da família antes do holocausto então você conhece uma boa e tradicional família judia, seus costumes, cultura e a fé, inabalável. Tem vários momentos cômicos que te fazem achar que o livro está realmente sendo escrito por um menino, eu conseguia imaginar uma criança narrando e o autor já era beeem velhinho quando escreveu o livro, então isso é um ponto altíssimo. As partes engraçadas do livro não vão ser citadas em respeito as partes tristes.  Logo depois que conhecemos a família de Leon,  seu pai é  promovido e muda cidade e alguns anos depois consegue juntar dinheiro o suficiente para levar a família toda para morar com ele. Pouco tempo depois que a família instala na cidade a caçada aos judeus tem seu início.

Devo confessar aqui, que os filmes que vi sobre o Holocausto se reduzem a "A vida é bela" e "O menino do pijama listrado"  e isso não me mostrou como o Holocausto se deu.  Foi impressionante ler e por vezes, parei para chorar por um bom tempo,  como Hitler -  o maior gênio de todos os tempos, vulgo Satanás nesta terra - conseguiu fazer pessoas que até o dia anterior eram amigos de judeus, estudavam,  trabalhavam,  conviviam pacificamente com judeus,  passar a odiá-los. Como os judeus foram impedidos de trabalhar aos poucos, ir a escola a partir de uma determinada data, receber um salário quando trabalhavam para os nazistas, nem pensar. Trabalhar para um nazista já era garantia de vida, o que mais eles queriam?

Aos poucos eles foram sendo retirados do convívio social, depois hostilizados, e logo passaram a ser menos que qualquer gato vira lata e ai ficou claro que o objetivo era claramente a morte de todos os judeus, que essa altura da vida estavam olhando em volta e pensando "O que é  que tá cont seno?"  Foram anos assim, anos de uma família sendo massacrada, humilhada, usurpada, de todas as formas humanamente possíveis, pelo motivo de "ser judeu". Você vê Leon crescer ao longo do livro, dentro daquela situação, vê ele vivendo em campos de concentração onde homens e mulheres não ficam juntos, vê ele ficando meses e até mesmo anos sem falar com a mãe.

Enfim, é  um livro muito triste. "E porque ler isso é livro então Tay?"

Porque é lindo, porque precisamos conhecer nossas tragédias e saber do que nós, seres humanos,  somos capazes e principalmente para perceber que quando tudo tiver contra você,  é  hora de lutar.

Como fez Oscar Schindler.

Schindler comprou a fábrica que o pai de Leon trabalhava e manteve seu emprego. Obviamente não havia salário, todo o dinheiro que deveria ser entregue aos colaboradores era entregue ao nazismo. Mas, havia trabalho, havia comida. Tinha o que levar para casa e tinha um nazista que se importava com você,  o que era o grande divisor de águas. Depois de alguns anos até Leon foi trabalhar na fábrica com o pai e o irmão mais velho e se surpreendeu com como Schindler se afeiçoou a ele. As coisas mudaram os anos passaram e o Holocausto foi ficando pior, mais intenso e o extermínio era a ordem, mas, não para os funcionários de Schindler, Schindler convenceu aos nazistas que precisava de um campo de concentração ao lado da fábrica para que os colaboradores chegassem cedo. O fechamento desse campo de concentração seria o fim para Leyson, caso Schindler não tivesse convencido os nazistas que precisava mudar a fábrica de PAÍS é que precisava levar OS MESMOS FUNCIONÁRIOS com ele.

E ai, o que acontece nos campos de concentração,  nas fugas,  os momentos tristes e intensos,  o que acontece quando Schindler aparece,  o que acontece com a lista de Schindler, o tempo que passa,  o que acontece com a família de Leon e a queda de Schindler após o Holocausto e todas as outras coisas que me fizeram rir e chorar nesse livro  vocês vão precisar ler para saber.

Mas,  pra mim,  esse livro é um cinco estrelas,  pela história surpreendente,  pela escrita,  por tudo. 
 
 

terça-feira, julho 5

Enquanto eu te esquecia

Boa tarde Sociedade ♥


Gente, vamos conversar, vocês vêm aqui, comentam, me dão amor, mas, não seguem o blog, sigam isso gente. Me deem uma moralzinha, hahahaha.

Agora vamos a uma resenha de um livro que eu amei, Socorro.
 
Pensem num livro YA. Pessoas diferentes, confusas, que não se encaixam, mas, se dependem. Pessoas querendo ou sendo outras pessoas por causa de algum trauma do passado, lindas e maravilhosas se amando muito e com problemas familiares. Agora, imaginem tudo isso numa história crível, madura e com pessoas de verdade que você encontraria por ai, algum dia na vida. É assim que chegamos a enquanto eu te esquecia. Vi esse livro em uma caixinha de correio da Pah e fiquei querendo ler loucamente, depois de uns 8 meses, chegou a hora.

Ano2014 - Páginas: 384 - Autora: Jennie Shortridge - Editora: Gente - Skoob

Em "Enquanto eu te esquecia" temos três personagens "principais", Lucie Walker - a protagonista,   Grady  – seu noivo e Hellen – tia de Lucie.
 
O Livro inicia com Lucie sendo retirada da Baia de São Francisco e encaminhada a um hospital psiquiátrico. Lucie não se lembra de como ou porquê foi parar no meio da Baia de são Francisco, lembra menos ainda o porque de ter ficado lá por horas. E quando recebe a informação de que seu noivo irá buscá-la, ela percebe que não se lembra nem de ter um noivo.
 
E assim começa o desenvolvimento do “segundo ato” do livro: Lucie voltando para casa com Grady e a gente se preocupando com duas coisas:
 
- Porque raios uma pessoa com  fuga dissociativa – tipo de perda de memória onde a pessoa “não quer se lembrar” do que esqueceu -  é permitida ser levada para uma casa em outro estado sem o menor aparato jurídico envolvido nessa locomoção, será que ninguém pensou que ela poderia estar fugindo dele quando foi de Boston para  São Francisco?!

- Como Grady fará para reconquistar o amor de Lucie? Porque né? É!
 
O Livro é narrado em terceira pessoa pelo ponto de vista dos três personagens citados anteriormente - tirando o arco de Hellen - as narrações são profundas, você consegue entender direitinho cada uma das três, principalmente Grady, o que é um alívio já que Lucie está desmemoriada e o ponto de vista da Tia Hellen passa do desnecessário.
 
Grady: Um homem amoroso, carinhoso, condescendente, trabalhador, sonhador e extremamente vencido pelos dramas da sua vida que em grande parte remetiam ao racismo sofrido por ser chamado sempre “Nativo Americano” e não apenas, americano, já que nasceu nos EUA. Tendo crescido em uma família de 7 mulheres e com a morte do pai na infância, Grady guardava dentro de si, fantasmas que só vieram à tona quando o medo de perder Lucie chegou.
 
Lucie: Uma mulher determinada, mandona, workaholic, bela, bem cuidada e que amava seu trabalho, seu corpo e manter a vida antes de Grady em off até mesmo dele. Lucie amava Grady e ele sabia que ela o amava, mas, era muito mais necessário que ele fosse o homem que ela precisava que ele fosse. Ainda que ele precisasse mudar por completo apenas para agradá-la, Lucie não falava sobre seu passado, a única coisa que dizia a Grady é que só tinha uma tia viva e a odiava.
 
Depois do “acidente”, Lucie decide continuar morando com Grady já que não tem família, e Grady fica grato por isso. Os dois se redescobrem já que Lucie agora é uma nova Lucie ( uma Lucie muito mais legal a qual Grady sabe que amará muito mais, o que o deixa sem jeito quando pensa na antiga Lucie), e quando Lucie começa a contrastar quem ela era com quem ela é consegue perceber que a mulher que ela era não merece o amor de Grady, não merece nem Grady na vida dela, quanto mais seu amor, e ainda acaba morrendo de ciúmes da antiga Lucie porque “ela” jamais será como “ela” e não se sente confortável sabendo que era “ela” que Grady amava.
 
-Ao longo do processo de redescoberta Lucie e Hellen se reecontram, porque Lucie tem necessidade de saber quem é e acredita que apenas Tia Hellen poderá ajudar.
 
-Não mencionei que quando Lucie some e reaparece está há um mês de seu casamento com Grady, não é mesmo? Pois é.
 
O final do livro começa a se formar logo no inicio da segunda parte do mesmo, é um livro bem amarradinho. A partir do momento que Lucie “conhece” tia Hellen os pontos de vista da tia passam a não funcionar mais se tornando desnecessários e a presença dela nos pontos de vista de Lucie, são mais que o suficiente, mas, autora resolveu manter um terceiro olho na história, por motivo nenhum.
 
O amor de Grady e Lucie vai sendo desconstruído e reconstruído aos poucos, a dinâmica de relacionamento entre um noivo desconhecido e uma nova Lucie até então inexistente prende a nossa  atenção. Apesar do livro ser grande, consegui lê-lo em duas sentadas. A história é linda, cativante, comovente.
 
 Os dramas aqui são palpáveis, completamente compreensíveis e nada forçados, afinal, não tem ninguém muito sofrido no auge dos 16 anos aqui. Lucie e Grady são um casal bem sucedido, maduro na casa dos 40 que está enfrentando uma barra realmente pesada e realmente tem motivos plausíveis para os surtos, desamores, amores, confiança e até mesmo dependência que fica implícita inicialmente já que Grady e a família dele são a única família de Lúcie, o ponto mais alto do livro é que ele conta a história do casal sendo reconstruida e não uma luta unilateral de Grady para reconquistar a amada.


Eu queria ler esse livro há muito tempo e ele não me decepcionou. A história se arrasta um pouquiiinho de nada o que me faria dar 3 estrelas para o livro, mas, a escrita da autora e a diagramação são tão incríveis, as folhas são de um tom que facilita tanto, mas, tanto a leitura, que eu não posso dar menos de 4 estrelas para essa obra linda:

 
 
 

segunda-feira, julho 4

TAG dos 50% - Por Aryane Borges

Hello everybody,

Como vão? Sim, depois de muito tempo I'm Back! Hoje estou aqui para responder a Tag dos 50% (criada em um canal gringo e traduzida pelo canal Geek Freak) para vocês conhecerem um pouco do que eu leio, além dos mangás ou coisas asiáticas.


1. O melhor livro que você leu até agora, em 2016.


Devo dizer que a história de Madame Rienne prendeu o meu fôlego e me fez querer ler sem parar este livro MARAVILHOSO!

2. A melhor continuação que você leu até agora, em 2016.


Totalmente surtante, com direito a piadinhas do tema :"Você quer brincar na neve?"
 
3. Algum lançamento do primeiro semestre que você ainda não leu, mas quer muito.


Há séculos esperando, não vejo a hora de ler <3

4. O livro mais aguardado do segundo semestre.

Não é exatamente do segundo semestre, mas o que mais estou esperando é a continuação de P.S.: Ainda Amo Você.

5. O livro que mais te decepcionou esse ano.


Devo dizer que a história de Francesca Bridgerton não me impactou e deixou a desejar quando comparada a sua história com a dos outros irmãos.

6. O livro que mais te surpreendeu esse ano.

O único N.A. para qual abri exceção e apesar de quase morrer desidratada, não me arrependi <3

7. Novo autor favorito (que lançou seu primeiro livro nesse semestre, ou que você conheceu recentemente).
Jenny Han <3

8. A sua quedinha por personagem fictício mais recente.

Holder  – Hopeless  
Colin Bridgerton  – Os Segredos de Colin Bridgerton
John Ambrose - P.S.: Ainda amo você

9. Seu personagem favorito mais recente.

Colin - DIVOSO - Bridgerton  – Os Segredos de Colin Bridgerton
 
10. Um livro que te fez chorar nesse primeiro semestre.

Acho que já comentei que quase morri desidratada por causa desse livro né? Então...

11. Um livro que te deixou feliz nesse primeiro semestre.


O livro mais fofo que li esse ano.

12. Melhor adaptação cinematográfica de um livro que você assistiu até agora, em 2016.

Vou ficar devendo essa a vocês porque nenhuma adaptação que vi esse ano eu li o seu respectivo livro.

13. Sua resenha favorita desse primeiro semestre (escrita ou em vídeo).

Mirai Nikki - Juliane Lima

14. O livro mais bonito que você comprou ou ganhou esse ano.

Coleção da Jane Austen. Lindos, não?



15. Quais livros você precisa ou quer muito ler até o final do ano?




E isso então, beijos e até a próxima.