terça-feira, janeiro 20

Os 13 porquês :(

E aí Sociedade?

"Era exatamente isso que eu queria para mim. Queria que as pessoas confiassem em mim, apesar de qualquer coisa que tivessem ouvido. E, mais do que isso, queria que me conhecessem. Não aquilo que pensavam saber a meu respeito. Mas eu de verdade".

Você ai, que conhece o bullying, o que pensa dele? O que acha da "zuação" de cinco anos atrás ter se tornado "a perseguição de hoje"?

Livro:


  • Autor: Jay Asher
  • Páginas: 265
  • Editora: ÁTICA
  • Skoob
Precisei de uns dois dias pra processar esse livro, precisei de uma semana pra ler esse livro e preciso de algumas opiniões para saber o que vocês acham dele, se você nunca leu, leia, as pessoas não podem passar pela vida sem conhecer essa história. Em os 13 porquês, somos apresentados a Clay Jensen, que em um dia "quase" normal, chega em casa e encontra à porta, um pacote sem remetente ou endereço, cujo a unica informação é seu nome.


Quando Clay abre o pacote em questão, uma curiosidade o perturba, haviam fitas dentro do pacote, sim, aquelas fitas que existiam antes dos CDs LEMBRA GENTE?

Meio encucado, Clay da seu jeito para ouvir tais fitas, e ao inicio da fita numerada como "1", ele percebe que as fitas foram gravadas por Hannah Backer, uma colega de classe, E PAQUERA que havia cometido suicidio duas semanas atrás. A principio Clay pensa que as fitas são uma brincadeira de mal gosto,mas, ao longo da primeira fita ele percebe que precisa ouvir todas as fitas para entender o "porquê" Hannah chegou a tal extremo, já que ela diz na primeira fita, que existem treze gravações, e cada uma delas caracteriza "um porquê" de ela ter cometido o suicídio, e cada porquê, se resume a um pessoa.

Sim, os treze porquês de Hannah ter se matado, foram treze pessoas.

Em sua grande maioria cada "porquêzinho" não era um inimigo, ou alguém que odiava Hannah, eram "amigos", amigos que agiam de formas "legais". 

Amigos que mudaram, amigos que não compreendiam, amigos que erravam, amigos que magoavam. Amigos que nunca a conheceram como ela queria, amigos que nunca se importaram de verdade.

Os treze porquês trata disso. Atitudes. O que as nossas atitudes fazem com os outros.

"Fiquei pensando em suicídio. Na maioria das vezes, era apenas um pensamento passageiro. Eu queria morrer. Pensei nessas palavras muitas vezes. É algo difícil de dizer em voz alta. É ainda mais assustador quando você sente que pode estar falando sério"

Ao longo do livro, Hannah vai contando os seus porquês e muitas vezes você se pega "nossa, cara, sério que ela se matou por causa disso, se fosse eu, mandava todo mundo ..." ou "Meu que menina babaca, levava a opinião dos outros tão a serio que acabou se matando"

A verdade é que a gente se acostuma a criticar a pessoa que sofreu e não os assassinos.

Você passa o livro inteiro querendo que ela volte, querendo dizer pra ela que aquilo é só a escola, que vai passar, que ela não precisava achar que a vida inteira era só aquilo ali. 

            MAS ERA. Era o que ela tava vivendo ali, o presente dela. O QUE ELA VIVIA TODOS OS DIAS. Daí você percebe, que tem tanto sorriso chorando por ai. E sabe que as vezes as coisas que você fala afeta tais pessoas, e percebe que você não tem sua vida, você tem uma vida em coletividade, e a Hannah só precisava de alguém que entendesse isso, de amigos de verdade, de pais, de um amor, de professores, de qualquer pessoa louca o suficiente, pra demonstrar amor, carinho ou compaixão por ela.

Ler os 13 porquês me doeu imensamente, mas, foi maravilhoso. Merece as cinco estrelas, e eu não consigo escolher uma só frase livro, então deixo uma frase que me lembra o livro:



Permita aos outros o Brilho - Let it Shine


terça-feira, janeiro 13

Quem é você Alasca? Sério, Quem?

             Nesta semana eu fiz duas leituras incríveis, e elas serão as resenhas da semana, confesso que fiquei muito tentada a publicar hoje, a resenha do ultimo livro que li (Os 13 porquês), pois me deixou absurdamente impactada, porém, vou respeitar a cronologia e publicar a primeira história terminada, e como vocês já perceberam pelo título, é "Quem é você Alasca?".

Pra início de conversa, preciso dizer que John Green ganhou meu respeito. Ele não é autor de um livro só nem autor de um sucesso só, o que infelizmente assola alguns autores, que depois de um grande sucesso, desaparecem,  Levando em conta a qualidade de "Quem é você Alasca?", o segundo livro que li do John, posso me levantar e bater palmas para o autor.

Em quem é você Alasca, somos apresentados ao terrível mundo monótono e insatisfatório ININTERPRETÁVEIS de Milhas, ops, Miles.

Em busca de seu “Grande Talvez”, e outras ultimas palavras,(Miles era colecionador de palavras ditas nos últimos instantes antes da morte, costumava ler apenas biografias, por este motivo), Miles resolve que já é grande o suficiente pra sair de casa e buscar seu "Grande Talvez" e vai morar: TCHAN TCHAN TCHAN TCHAN:

NUM COLÉGIO INTERNO!

Isso mesmo, o guri foi expandir seus horizontes num internato, mais especificamente, no Colégio Culver Creek, que também fora o Colégio de seu pai, aquele pai, cujo Miles tentava se desprender e seguir em frente em busca de uma história que só dependesse dele e de seu grande talvez.

Em  Culver Creek conhecemos Coronel, o cara mais legal, descolado, bolsista, nerd, e revoltado do livro, de longe o personagem mais fácil de digerir. É um cara legal, um ótimo amigo, logo enturma Miles apesar de ele não ser exatamente um amigo dos sonhos ou um cara pobre. Ainda assim Coronel ensina Miles seus truques de fumar com o chuveiro ligado para esconder a fumaça e apresenta Miles a sua mesa de centro, e assim o Coronel me conquistou, apesar de me encher a paciência com o fato de justificar que odiava qualquer pessoa rica COM A QUAL NÃO PUDESSE DORMIR de burro, idiota, ignorante e inferior intelectualmente, única e exclusivamente pela pessoa em questão, ser rica, o que eu classifico como no mínimo babaquice, afinal assim como nós não temos culpa de sermos pobre, eles também não deveriam ter de nascerem ricos certo?

Conhecemos também Takumi, que a princípio é apenas mais um personagem, mas, ao longo da história cresce incrivelmente bem.

E por fim – na verdade antes de Takumi-, conhecemos Alasca. Uma linda, doce, e feminista do século XXI, que por vários motivos, eu particularmente, não consegui identificar muita coisa boa em Alasca, ela com certeza nunca seria amiga dos meus filhos. Alasca era o centro das atenções, e não se esforçava pra chamar atenção, pois isso, ela já tinha aprendido a fazer naturalmente, porque ela precisava disso. Alasca não viveria sem atenção, é como a flor que precisa de palmas pra viver.

         É isso eu não consegui gostar muito de nenhum dos personagens. NENHUM, mas, curiosamente, eu amei o livro. Não gente, isso não e loucura, é absolutamente normal, não me identifiquei com eles, mas apreciei a história deles.

Ler um livro com a narrativa masculina, quando o narrador está na adolescência é no mínimo cansativo, mas, é muito bom, pra compreender o mundo masculino, como em “A Garota que eu quero”.

Quem é você Alasca, é uma ótima representação do que o passado faz com as pessoas, nós temos três escolhas quando precisamos lidar com o passado:

-Enfrenta-lo e derrota-lo com todas as forças e torna-lo nosso maior inimigo
-Aceita-lo e entender que o passado é apenas isso, o passado e que ele não deve influenciar nas nossas decisões durante toda a vida.
-Fingir que ele nunca aconteceu, mas, continuar errando por ter medo das consequências dos erros do passado nas nossas atitudes futuras

Alasca traça um desses caminhos, talvez seja apenas uma intitulação de caminhos boba pra você, mas, pra ela não era.
         
               Isso definia  que ela era, é e será para sempre.

Porque ler?
Não sei. Definitivamente não sei te dar um motivo para ler, mas, é muito importante que leia. Sim, a palavra é exatamente essa IMPORTANTE.

Minha frase do livro: Você ama a garota que faz você rir, que vê filmes pornográficos e bebe com você. Mas não a garota tristonha, mal-humorada, maluca.


PS: Se não pode amar a maluca, não a cative!



Quem é Você, Alasca?
O Primeiro Amigo, a Primeira Garota, as Últimas Palavras
Ano: 2013 / Páginas: 229
Editora: WMF Martins Fontes


quarta-feira, janeiro 7

TAG: I CHALLENGE YOU

Hello Everybody,

Hoje eu venho propor um desafio pra vocês. 
Ví esse desafio na página "Bookaholics" no face, e quis questionar vocês aqui.

O primeiro de vocês para vocês mesmos, lembrem-se e sejam justos com tudo o que já leram:
 Sem medo de magoar nenhum livro haha:







 1 - O Cliente - John Grisham
2 - As Walkirias - Paulo Coelho
3 - ASOIAF - G. R.R. Martin
4 - Glimmerglass - Jenna Black
5 - Fake - Felipe Barrenco
6 - Thirteen Reasons Why 













E, agora, me contem seus desafios para 2015 são:





1 - A Tormenta de Espadas
2 - "O Livro do Rafa (kkkk)"
3 - A Menina mais fria de Coldtown
4 - O Caso Rosenberg: 50 anos depois
5 - Winston Churchill - Uma Vida
6 - Atlas Histórico dos Maiores Heróis & Vilões
7 - Itazura Na Kiss
8 - O Reinos das vozes que não se calam
9 - Poseur: Boazinha, Glamourosas e feias
10 - Cartas de Papai Noel
11 - Sonho de uma noite de verão










Se tem luz,

Let It Shine

sexta-feira, janeiro 2

O Demônio e a Srta. Prym

Hello Everybody,

Hoje vamos conversar sobre a minha última leitura do ano de 2014. Prestigiando o fim de ano, com um autor nacional que muito admiro lí “O Demônio e a Senhorita Prym” - Paulo Coelho.

A minha primeira impressão desse 

ESSE LIVRO NÃO SÓ JUSTIFICA SEUS SETE MILHÕES DE EXEMPLARES VENDIDOS, Como faz sete milhões de pessoas terem lido, pouco.

O Demônio e a senhorita Prym faz parte da trilogia “E no sétimo dia...” que conta ainda com Veronika decide morrer e Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei. 

A trilogia é independente, portanto, você pode ler esses livros em qualquer ordem.

Em O Demônio e a Srta. Prym, conhecemos a história de Chantal Prym, que mora em Viscos, um  vilarejo que além de Chantal, tem outros 280 habitantes. 

Durante toda a vida Chantal soube que era vista como  pobre coitada e pobre órfã, todos os frequentadores do bar do hotel onde trabalhava acreditavam que ela dormia com os clientes do hotel por gorjetas mais altas ou extras. E Chantal via a sí mesma, como uma pessoa que só estava esperando um motivo para ir embora de Viscos, uma sorte talvez, de  algum desses tais homens com os quais dormia levá-la embora daquele lugar esquecido.

Chantal viveu desta forma durante anos, até o momento em que um estrangeiro chegou a cidade e deu a ela a oportunidade que tanto queria, sair de Viscos, e sair do fim do mundo rica.

O estrangeiro, que para algumas pessoas do vilarejo era a pessoa mais inteligente e incrível que já passara por Viscos - como todos os seus visitantes -, era ao mesmo tempo para Berta, - mulher que morava na entrada da cidade - o mal que sentira chegando ao vilarejo em alguma de suas muitas tardes observando a paisagem à espera desse grande mal. Mas só a Senhorita Prym sabia que o homem não era completamente o que a cidade via, ou o mal que Berta sentira.

    Era a chance de liberdade que tanto esperara, e para que a senhorita Prym ficasse livre e Viscos, a unica coisa que ela precisava fazer, era infringir um mandamento bíblico, e para tanto, a moça recebeu do estrangeiro, duas opções:

-Não furtarás
-Não matarás

Chantal Prym poderia escolher qual mandamento infringir.

A moça teria um espaço de sete dias para desafiar a sí mesma, a cidade em que vivia que era um vilarejo de 281 pessoas que vivam do próprio trabalho e onde a indústria não havia chegado para despertar a milicia de tais cidadãos.

O Demônio e a Senhorita Prym é um livro intenso, TENSO, e nos faz questionar a vida e o nosso papel dentro dela, compreendendo a existência de Deus, os caminhos do destino e o poder de escolha dos seres humanos diante do bem e de mal.

Sempre acreditei que as profundas transformações ocorrem em períodos de tempo muito reduzidos. Quando menos esperamos, a vida coloca diante de nós um desafio para testar nossa coragem e nossa vontade de mudança.

- Paulo Coelho. 

Minha Frase do livro: “Homens que não tem nada a perder jamais pensam na vida eterna".

Como no geral quando falamos de Paulo Coelho, o livro é incrivelmente cinco estrelas.

-Título: "O Demônio e a Srta. Prym"
- Série / Coleção:E no sétimo dia...
- Editora: "Sextante"
- Páginas: "176"
- Ano de publicação: "2013"