terça-feira, dezembro 2

E ai, Deus é sozinho?

Vamos então conhecer Augusto Cury tratando a Deus x  humanos no âmbito psicológico e filosófico, por meio da oração mais repetida e menos compreendida da história.

No livro, somos "reapresentados" ao Pai-Nosso, e compreendemos que a oração do Pai Nosso, primeiramente é feita por filhos para um pai, e não por criaturas ao seu criador, o qual devemos total gratidão, assim como, a oração também não é feita de servos à um Deus que quer deles total devoção e adoração.


 É feita para um Pai, de seus Filhos.


                O Os Segredos do Pai Nosso fala, principalmente, da nossa relação com Deus, de como nós somos ou deixamos de ser íntimos do nosso Pai. 


            Tratando Deus como Pai e não como uma inteligencia superior a qual devemos respeito compreendemos a perfeição desse ser, que não foi feito, ou criado. Mas é, antes dos tempos e será depois deles. Esse ser que nos fez sua imagem e semelhança, por isso, é mais parecido conosco, do que pensamos.


          Muitas pessoas desconsideram a paternidade de Deus, quando usam por exemplo palavras que nunca usam na vida cotidiana quando vão conversar com Ele, falando com Deus como se ele fosse um completo desconhecido, quando sabemos que Ele conhece cada canto do nosso coração, desculpa sociedade, mas, a minha intimidade com Deus me permite chama-lo diretamente de Pai, e quando o assunto vira uma DR chamo ele de Cara. Porque Ele é o Cara né gente?


      Um dos pontos mais surpreendentes do livro é quando chegamos no ponto central da solidão de Deus. Pois Deus enquanto Criador e Deus, não precisa de você, com você ou sem você ele é Deus, e vai continuar tendo criado o mundo em sete dias e eu vou continuar sendo uma costela. Mas sem mim, sem você, Deus não é Pai. E isso é prioridade pra Ele agora. Jesus veio a terra e deixou essa mensagem, talvez a mais importante mensagem que Ele tenha deixado. E com ela aprendemos que "Pai Nosso" vem antes de "Santificado seja o teu nome", porque Deus quer filhos verdadeiros e não servos acomodados.

"Que estais no céu" nos mostra que o céu é próximo o bastante para que ele nos ouça, mas, distante o suficiente para que Ele não nos imponha Sua vontade, ele precisa ouvir da gente "Venha nós o Teu reino", "Seja feita a Tua vontade", "ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU".

       Trazer pra terra, o amor que existe por Deus nos céus, é algo muito complicado e difícil e necessita de muita luta, e muita gente não tem ideia do que é trazer o Reino de Deus, dos céus para a terra.


Muitas  vezes a gente se pergunta, "onde está Deus que não está vendo isso"?


E na maioria das vezes acredite se quiser, Deus está olhando a humanidade, vendo o que ela tem feito, sentindo o que os humanos tem sentido e como eles tem magoado e machucado uns aos outros, mas Deus, no alto de seu Céu só pode ficar lá, chorando pelos seus filhos e pela sua criação, porque a partir do momento que temos o livre arbítrio, Deus, ainda que do alto de sua superioridade, não pode simplesmente fazer nada, porque Ele precisa que nós peçamos para que Ele faça a vontade dEle.


     Olha, essa leitura foi uma das mais difíceis da minha vida inteira, compreender o Pai Nosso, relacionando a todo tempo o livro com a Bíblia, com a Criação. Sentindo o cunho psicológico e filosófico do livro e ver Augusto Cury transformar opiniões ateístas na necessidade de crer em um Deus, como fez com Nietzsche, é incrivelmente gratificante, quando se é Filha do Rei. 


       Em mais uma obra prima Augusto Cury explora as necessidades e limites, mas, desta vez não humanas, e sim, divinas, as necessidades de Deus.

           Temos o costume de achar que Deus não precisa de nada, que Deus se basta e ponto, mas, ele nos criou por algum, motivo, e assim como o livro fala, acredito que seja para sermos Pai e Filhos, uma grande família morando num céu que o rico não pode comprar.

          No antigo testamento Deus é Deus,  Jeová, o Eu Sou, mas, agora Ele é Pai. E nos ama, e nos quer a sua volta, porem, assim como qualquer Pai, Deus impõe regras e limites pra estabelecer uma boa relação, às vezes não rola, porque as pessoas não respeitam pai e mãe que vêm, imagine Deus que não vêm, mas, Ele ainda ama cada um de seus filhos, afinal, deu seu primogênito para morrer por todos nós, DEUS NÃO TINHA VINTE FILHOS E ESCOLHEU O MAIS MERDINHA PRA MORRER PELOS NOSSOS PECADOS, ELE DEU TUDO O QUE ELE TINHA, YESHUA(Jesus)


            Um dia, estaremos frente-a-frente com Ele, e poderemos fazer todas as perguntas que a Bíblia não responde, são poucas, mas, exitem, por exemplo, quando se tem fé e se vive aquilo que a bíblia prega, podem surgir dúvidas ainda assim. Como: O que Deus fazia antes dos humanos? Porque Deus precisou criar o livre arbítrio e punirá os filhos que forem rebeldes? O Céu e o Inferno durarão para sempre? Mas, isso só vai poder ser respondido quando "Jesus voltar" não é mesmo? Então relaxem a tanga e esperem.


 E assim como o livro, eu te deixo uma pergunta:


O que aconteceu com Deus no momento em que Jesus morria? [...] Quem mais sofreu? O filho que morria ou o Pai que assistia? 


        Esse livro acaba em "seja feita a tua vontade" e a parte dois provavelmente se inicia com o Pão nosso de cada dia, agora é esperar o segundo livro.


             Nos segredos do Pai Nosso, aprofundamos nossa relação com Deus, conhecemos um Pai carinhoso e amoro PARA AQUELES QUE O BUSCAM e principalmente, um pai cheio de paciência e disposto a explicar detalhe por detalhe da receita pra viver feliz.


Se você é religioso mente fechada não se dê o trabalho de ler este livro, sua religiosidade te impede de chamar Deus de cara e te faz achar fofoqueiro na igreja normal e homossexual na igreja um absurdo.


Se você tem religião, mas, como eu, é uma pessoa normal, pegue esse livro, seus princípios bíblicos e mergulhe no amor de Deus


Se você não tem religião mas acredita em Deus, você pre-ci-sa, desse livro


Frase do Livro:Pode haver um Deus sem filhos e um Criador sem filhos, cercado apenas por suas criaturas, mas não existe um pai sem filhos.


Só não dou seis estrelas porque não posso!





14 comentários:

  1. Nunca li um livro do Augusto Cury pois não faz bem o meu tipo de leitura. Falar sobre religião é algo complicado e é muito fácil dar em discussão. Sobre tal oração eu tinha em mente que era apenas um meio de nos comunicar com o nosso criador, mas não sou muito de rezar/orar, creio que apenas falar com Deus da minha forma seja o suficiente. Nunca imaginei que a oração abordada no livro tivesse tantos significados, na verdade eu nunca parei para pensar a respeito.

    Sobre a sua resenha, apesar de longa ficou muito boa. Você escreve de uma maneira que percebe-se não ser algo muito formal, que acho um pouco chato, é mais como se fosse uma conversa, algo que acho muito legal.

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  2. Augusto Cury é ótimo e escreveu um contra-ponto ao Harry |Potter que eu to louca pra ler, ao invés de usar magia esse herói usa sua inteligencia pra chegar onde precisa! To louca, pra ler, sim, de novo. hahaha.
    Siiiim, por isso sempre chamo de "Conversando sobre Livros" e não de resenha... haha.
    Bom, em nenhum momento o livro aborda uma religião, e eu acho isso ótimo. Apesar de Cristã Evangélica acho QUE RELIGIÃO SE DISCUTE SIM, assim como futebol e política. O que é preciso para ter esse tipo de discussão, é o respeito! Se não existe respeito nem comece a conversa. rs.

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  3. Devo ter lido uns 3 livros do Augusto Cury em toda minha vida literária, mas confesso que não curto muito esse gênero literário.
    Mas os temas podem ser um tanto polêmicos considerando que nem todos são cristãos.
    Ou que às vezes, mesmo sendo cristãos, algumas pessoas tem crenças diferentes sobre Cristo e sua doutrina. Ainda sim é uma leitura válida e faz refletir.
    Adorei sua opinião sobre o livro :)

    Abraço e Bons Livros Sempre,
    Biblioteca do Coração❤

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  4. Eu ainda não li nenhum livro do Augusto Cury, mas pretendo ler em breve. E confesso que sua resenha me deixou ainda mais com vontade de ler, apesar de achar que religião é um assunto muito delicado de se discutir, pois nem todos estão abertos às opiniões alheias. Beijos, Carol.

    eicarolleia.wordpress.com

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  5. Olá!

    Cheguei a ler um pocket-book do Cury, mas acabei abandonando por não ser do meu gênero favorito, mas sei que ele sempre tem coisas interessantes a nos dizer. Parabéns pela resenha!

    resenhaeoutrascoisas.blogspot.com

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  6. Oi!
    Não leio muitos livros do Augusto Cury, só li um uma vez e não lembro qual era, porque já faz uns 7 anos que li.
    Mas vou passar essa indicação por enquanto pois não é um tema que me agrade a leitura ^^

    www.gordinhaassumida.com.br

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  7. Oláá!

    Não tenho o costume de ler as obra do autor, mas sei que ele tem ótimas mensagens para passar e nos fazer refletir sobre nossa vida. O que eu adoro.
    Sua resenha já me fez refletir muuuito e imagino como seria lendo o livro.

    Parabéns!

    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  8. Oi, Tay. Tudo bem?

    Então... Eu li um livro do Augusto Cury há alguns anos e não gostei do desenvolvimento da trama. Só fui sentir que havia alguma mensagem a ser transmitida nas páginas finais, o que me incomodou bastante, porque era uma obra grande que pareceu ficar enrolando, enrolando, enrolando... Desde então, evito livros do autor.

    Fernanda Oliveira | Meraki

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  9. Oi Tayana, eu não conhecia esse livro do Augusto Cury ainda, para falar a verdade nunca me interessei em ler os livros dele, apesar de eu ser católica e acreditar em Deus. Acho que é muito bacana o assunto que ele trouxe nesse livro, pela sua resenha parece muito bom, quem sabe um dia dou uma chance a ele.

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  10. Ei, tudo bem?
    Adoro os livros do Cury, mas esse sem sombra de dúvidas me manterei longe. Não gosto de livros que abordem religião e nem acredito nisso, então seria uma leitura que não me acrescentaria em nada. Mas com certeza para quem gosta do tema é uma ótima pedida, já que o escritor é maravilhoso.

    Beijos, Gabi
    Reino da Loucura

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  11. Olá Tay!
    August é sem duvida nenhuma um gênio da atualidade! Ele ganhou meu coração com O Vendedor de sonhos e desde então foi só amor, ainda não tinha visto esse livro dele, mas já fiquei bem curiosa com relação a ele.

    Beijokas

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  12. Oii apesar de muito aclamado, ainda não tive a oportunidade de ler nada do Augusto porque não é o estilo literário que eu curto :/
    Mas gostei muito do que escreveu.

    beijos
    Mayara
    Livros & Tal

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  13. Oi Tay!
    Nunca li nada do Augusto por não ser meu estilo, mas tenho curiosidade e quem sabe algum dia eu não de essa chance? Fiquei curiosa com a leitura desse livro, e também já me fiz muitas perguntas sobre Deus, porque tanta coisa ruim acontece com pessoas inocentes e tals, mas sei que ele sabe de todas as coisas e que o melhor ainda estra por vir e que nós não somos merecedores, mas mesmo assim Deus está aqui nos guiando e ajudando. Parabéns pela resenha muito sincera!

    Beijos flor!
    http://lovesbooksandcupcakes.blogspot.com.br//

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  14. Olá

    Eu não curto os livros do August Cury e tamb´[em não tenho religião, por isso prefiro nem opinar, mas gostei da sua resenha.

    Bjss

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